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FLAUTA PAN |
Talvez o mais antigo dos instrumentos de sopro, a Flauta de Pan é composta por um número de tubos de cana ou bambu ajustada a partir de tamanhos diferentes que estão unidos e fundidos na parte superior. Na Romênia, eles são chamados de Nai. Na América do Sul eles têm muitos nomes: Antara, Malta, Toyo, Rondador, Puhura hauyra, Zampoña e Siku. Na Grécia antiga eles eram chamados de Syrinx e atribuídos ao deus Pan.
Na mitologia grega a lenda é assim: Um dia, o deus da natureza selvagem, Pan, estava perseguindo a ninfa Siringe, que repelia os seus avanços e se recusava a amar um homem tão parecido com uma cabra. Ela então correu para o rio; presa e incapaz de atravessar ela pediu as ninfas do rio para mudar sua forma, e responder suas orações, transformando-a em caniços do pântano. Sentindo o coração partido, Pan reuniu as canas e assim inventou o instrumento musical que ele chamou siringe. Hoje chamamos Flauta de Pan ou somente Flauta Pan.
Na América do Sul, especialmente no Peru e na Bolívia, a flauta pan está tão viva como na Romênia. É sempre usada em grupos folclóricos. A flauta de pan de hoje no entanto, não é mais visto como um instrumento primitivo para ser usado exclusivamente na música folclórica, tendo se tornado num instrumento musical bastante tocado e utilizado.
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ZAMPONA |
La zampoña es un instrumento de origen incaico que esta elaborada con cañas de diversas longitudes, sostenidas las unas a las otras de tal manera que se ordenan de la mas larga a las mas corta. Cada caña tiene un orificio cerrado y otro abierto; el abierto es en el que se sopla. Al tener diferentes longitudes cada caña emite un sonido diferente, pudiendo elaborarse una armoniosa melodía si se utiliza correctamente. Es también conocida como flauta de Pan porque se le atribuye este instrumento a Pan, dios de la mitología griega mitad hombre mitad cabra, que era el rey de los Sátiros. Este instrumento varia su longitud y forma de elboración en diferentes paises siendo muy conocido en otras regiones de sudamérica como Quena o Siku. También existen otros nombres para este instrumento según la parte del mundo: Nai (Rumania), Paixao (China), So (Korea), P'ai Hsiao (Asia).
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charango |
Os conquistadores espanhóis trouxeram a vihuela, um ancestral do violão clássico. Existem muitas histórias de como o charango passou a ser construído com sua diminuta caixa de casca de tatu. Uma das histórias diz que os músicos nativos apreciavam o som da vihuela, mas não tinham a tecnologia necessária para dar à madeira seu formato, e passaram, então, a utilizar da armadura do tatu para fabricar seus próprios instrumentos. Outra história diz que os espanhóis proibiram os nativos de praticar sua música ancestral, e o charango seria, então, uma tentativa de fazer um instrumento que pudesse ser facilmente escondido sob as vestes. A historia da origem do charango foi muito estudada nos últimos anos em simpósios e congressos internacionais e graças a isso, sabemos hoje que este instrumento nasceu em Potosí-Bolívia em 1547. Alguns antecedentes que comprovam esta origem encontram-se em portadas feitas de pedra como a Igreja de São Lorenzo na cidade de Potosí, ou no templo de Jesus de Machaca na mesma cidade onde existem gravuras com este instrumento e documentos em que é citado.
No Brasil, o pífano tradicional é um instrumento cilíndrico com sete orifícios circulares, sendo um destinado ao sopro e os restantes aos dedos. No geral, é um instrumento muito similar ao pífano de outras regiões do mundo. Pode ser construído com materiais diversos como: bambu, taboca, taquara, osso, caule de mamoneira ou, ainda, como é mais explorado hoje em dia, com cano de PVC, uma alternativa para a escassez de matéria-prima natural. É encontrado em três tamanhos: 65cm a 70cm, chamado "régua-inteiro", 50cm, chamado "três-quartos", e 40cm, chamado "régua-pequena". O som varia de acordo com o comprimento do pífano.[1]
O pífano é um instrumento tradicional do nordeste do Brasil. Seus tocadores, na maioria, são pessoas humildes que transmitem a cultura do pífano pela tradição oral – tanto a confecção quanto o repertório, que em geral dispensa partitura, sendo tocado de ouvido. No Nordeste, ainda se encontram as tradicionais "bandas de pífanos", "bandas de pife cabaçal", "esquenta-mulher" ou "terno de zabumba", sendo compostas por dois pífanos carros-chefe, acompanhados em geral por um surdo, um tarol e um bombo ou zabumba, além de outros pífanos.
quenilha |
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